Salão cresce 50 por cento e passa a bienal

Texto: David Espanca
Data: 25 Outubro, 2019

De 17 a 19 de abril do próximo ano, as portas da Exponor, no Porto, vão-se abrir à 7ª edição do expoMecanica, o Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto. A poucos meses do seu começo, a organização anuncia já ter atingido o mesmo número de expositores espanhóis (26) da anterior celebração. A Kikai Eventos referiu ainda que há operadores económicos italianos e belgas com reservas de espaço feitas.

A edição de 2020 tem a grande particularidade de ver o seu espaço exibicional aumentar na ordem dos 50 por cento, face a edição de 2019. Recorde-se que estiveram presentes 254 expositores, em 16 mil metros quadrados, e receberam um total de 16.035 visitantes.

E a adesão está a ser significativa, tendo em conta que dois terços da área expositiva, correspondentes a 24 mil metros quadrado, está já ocupada por um total de 157 empresas. Portanto, está ainda disponível para comercializar cerca de oito mil metros quadrados.

Sónia Rodrigues, diretora comercial da Kikai, esclarece estarem no bom caminho para ”obtermos um resultado histórico em termos de área líquida alugada também. Dos quatro pavilhões da Exponor alocados ao evento, a nave 5 do recinto está praticamente preenchida, o pavilhão 4 tem 75 por cento da área reservada e estamos com uma ocupação de 33 por cento nos dois restantes. E a campanha ainda só vai a meio”.

 

Feira de caráter bienal

Em comunicado à imprensa, foi também dito que a feira passará a ter um caráter bienal, ou seja, de dois em dois anos, já a partir de 2020, alternando desta forma com a Motortec Automechanika Madrid.

Esta decisão foi tomada após uma profunda reflexão e consulta ao mercado, tal como adianta José Manuel Costa, diretor-geral da Kikai: “Assumimos um novo compromisso com o setor. A recetividade, nacional e internacional, está a ser muito positiva. Estamos a conseguir excelentes resultados lá fora, sobretudo em Espanha, o que nos leva a crer que vamos ter a melhor participação de sempre.”

O objetivo passa também pela uniformização face às tendências internacionais do setor, assim como para permitir o seu crescimento no panorama europeu. Aquele responsável defende mesmo que, com esta alteração, “colocamos o interesse do setor acima de tudo. Provamos que somos uma alternativa, credível e segura, a todos os que pretendem, tal como nós, crescer e alargar as fronteiras do ‘aftermarket’. Adotámos um modelo que funciona em toda a Europa”.

 

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