Monroe: "Até os amortecedores envelhecem"


Data: 26 Agosto, 2013

Especialista mundial ao nível dos amortecedores, a Monroe lançou uma campanha em que alerta para a substituição deste componente, comparando com outros produtos que também envelhecem.

Já alguma ver perguntou aos seus clientes oficinais, qual foi a última vez que eles substituíram os amortecedores? Seguramente muitos deles não serão capazes de se lembrar.

Isso significa que o veículo do seu cliente provavelmente ainda tem instalado as unidades do equipamento original, um problema comum que deve ser uma preocupação para eles (automobilistas) e para a oficina.

Como os componentes de controlo na condução geralmente se desgastam muito gradualmente – e, ao contrário dos pneus, estão “escondidos” debaixo do veículo – a maioria dos consumidores não consegue detectar o desgaste e a consequente perda na estabilidade do veículo, a imprecisão na direcção, o baixo desempenho e eficácia na travagem. Mas, se você e ele compararem estes indicadores chave após a instalação de novos amortecedores, o mais provável é ficarem agradavelmente surpreendidos com o significativo acréscimo na segurança.

Este facto levou a Monroe, marca de amortecedores da Tenneco, a lançar uma nova e agressiva campanha de educação dirigida ao consumidor intitulada “Tudo Envelhece”.

A campanha associa amortecedores desgastados a outros produtos de consumo que envelhecem e são substituídos regularmente por todas nós, incluindo frutas, roupas, móveis e até mesmo escovas de dentes. “A campanha visa mudar a forma como os consumidores encaram os componentes de segurança ocultos, componente que são fundamentais para uma protecção na condução”, disse Olivier Schyns, Director de Marketing, Tenneco Europa Aftermarket, “Como resultado, esperamos que quando um profissional lhes diz que chegou a hora de substituir os amortecedores desgastados, eles estarão mais propensos a concordar com esta importante recomendação de serviço.”

Sinais comuns de amortecedores desgastados ou danificados.

Especialistas do sector recomendam a substituição dos amortecedores após cada 80 mil quilómetros, devido a importantes questões de segurança. Claro, que os amortecedores também se podem desgastar a 50.000, 60.000 ou 70.000 km – não há nenhum valor referencial que capte todas as variáveis (e.g., estradas em mau estado, excesso de carga, impacto com os objectos na estrada) e estilos de condução (agressiva, uma condução agressiva pode antecipar o desgaste de uma variedade de componentes que estão “escondidos” debaixo do carro).

Para ter a certeza que você substituiu cada amortecedor desgastado ou danificado que entra na sua oficina deve, em primeiro lugar, usar os 80.000 km como valor referência de substituição recomendado, de seguida deve perguntar ao cliente como e onde ele ou ela usa o veículo e finalmente siga estes procedimentos de inspecção rápida:

1. Teste em Estrada. Se o serviço programado para o veículo for um alinhamento, revisão de travões ou qualquer outro serviço para além de um item comum de manutenção (como uma mudança de óleo), certifique-se que realiza um rápido teste em estrada. É a direcção precisa e ágil? Quando você passa numa lomba, o volante tenta virar sozinho? Você ouve estranhos “tacs” ou outros ruídos no chassi? Em seguida, deve realizar uma série de travagens a fundo a 40 e 50km/h, a frente do veículo “mergulha” e a traseira levanta rapidamente e/ou o veículo balança durante essas manobras? Também verifique se há uma condição conhecida como “memória de condução”, ou a tendência das rodas para continuar em uma certa direcção depois de virar. A situação normal após qualquer viragem, é que rodas (e volante) devem voltar à sua posição central.

Diagnóstico: – direcção sem resposta e/ou pouco consistente indica que os componentes de direcção e suspensão estão potencialmente desgastados ou danificados, incluindo os amortecedores e os batentes. Barulhos estranhos podem ser causados por amortecedores e/ou peças críticas soltas ou desgastadas. “Mergulho de nariz” e outros sinais de excessiva e indesejada transferência de peso durante uma travagem brusca são sinais claros de que um ou mais componentes de controlo na condução não está funcionando correctamente. “Memória de condução” é geralmente causada por braços de suspensão deformados, o que cria atritos indesejáveis.

2. Inspecção dos pneus. A inspecção cuidadosa dos pneus do veículo é como a análise forense de um detective – a condição dos pneus pode dizer muito sobre a forma como o veículo é conduzido e quais os componentes da direcção e suspensão que não estão em boas condições. (Lembre-se que os pneus, travões e elementos de direcção e suspensão, incluindo os amortecedores, constituem o Triângulo de Segurança™, este sistema ajuda a proporcionar uma direcção, travagem e estabilidade seguras. Quando apenas um destes componentes estiver desgastado ou danificado, o desempenho de todas as outras partes dentro deste sistema está comprometido.)

Diagnóstico: – Peças de direcção e suspensão desgastadas ou danificadas (incluindo os amortecedores) são os principais responsáveis por padrões de desgaste assimétricos nos pneus. “Desgaste Dente de Serra”, que deixa um padrão de desgaste de estilo dente de serra em toda a superfície do piso, geralmente é causada por tirantes desgastados, que mudam os ângulos de alinhamento. “Desgaste curvatura” é uma condição onde apenas o bordo interior ou exterior do pneu apresenta um desgaste significativo. Esta anormalidade é geralmente causada por não realizar um alinhamento das rodas depois de substituir qualquer um dos elementos da direcção e suspensão, ou por desgaste nos braços, rotulas e batentes, ou ainda por outros problemas no chassi. Desgaste irregular da superfície do pneus, com lamelas lisas e sem ranhuras, é um sinal claro de peças de suspensão desgastadas, incluindo amortecedores e suportes. Grande desgaste do piso em direcção ao centro do pneu normalmente aponta para questões de pressão do pneu com sobre-enchimento, enquanto taxas de desgaste excessivo nas bordas externas do pneu (e pouco ou nenhum desgaste no centro) indicam pressão do pneu com sub-enchimento.

3. Análise Altura do Veículo. Comparar sempre a altura do veículo em relação ao solo, com as especificações do fabricante.

Diagnóstico: – Qualquer alteração apreciável na altura do veículo indica uma mola helicoidal desgastada ou danificada. Se o veículo estiver equipado com amortecedores em sistema MacPerson, a mola helicoidal é parte integrante do conjunto da suspensão, preste redobrada atenção ao suporte e ao desempenho de todo o sistema. Molas e amortecedores devem ser sempre substituídos aos pares.

4. Teste Manual. Para realizar um teste manual adequado, verifique se os amortecedores – do tipo hidráulico com gás pressurizado, não é necessário verificar – estão preparados, por via de um teste em estrada ou pela compressão de cada um 3 a 4 vezes antes de realizar o teste. Quando as unidades estiverem preparadas para o teste, comprimir isoladamente cada canto do veículo com as duas mãos sentindo a resistência, ou não, ao movimento. Logo que o canto é rapidamente liberado, ele deve ter um movimento controlado (subir, descer e parar).

Diagnóstico:-  Porque os amortecedores são sensíveis à velocidade, a sua principal preocupação deve ser um sinal comprometedor de funcionamento descontrolado ou outro movimento adulterado (associado à mola e não ao amortecedor). Não é possível avaliar com precisão o desempenho do sistema de suspensão e do amortecedor através de um teste manual, porque a velocidade do movimento da suspensão será demasiado lento e as válvulas de controlo interno não estão a funcionar até êmbolo do amortecedor se deslocar a uma velocidade superior a 12cm/s. Um teste em estrada será sempre melhor método para verificar anomalias na suspensão e nos amortecedores nestes sistemas de difícil diagnóstico.

5. Inspecção Visual. Inspeccione visualmente e cuidadosamente cada amortecedor identificando sinais de danos físicos. Sobrecargas, condução agressiva, embates em buracos ou passeios, e o desgaste a longo prazo podem causar uma variedade de falhas mecânicas no amortecedor.

Diagnóstico: – Uma película de óleo leve no corpo do amortecedor não é algo raro, mas um vazamento de óleo excessivo significa que o vedante do amortecedor está danificado e que a unidade deve ser rapidamente substituída. Outros sinais óbvios de defeitos no amortecedor são assentos de mola enferrujados, corpo gravemente danificado, borrachas corroídas, kits de protecção e de montagem deteriorados.

 

 

Quando é hora de substituir

 

Depois de identificar a necessidade de novos componentes de controlo na condução, considere as expectativas do seu cliente. A maioria dos consumidores esperam que os seus veículos andem “como novos” depois da substituição de amortecedores e outros componentes de direcção e suspensão. Isto significa que os amortecedores e/ou suportes devem ser ajustados ao perfil de condução original. Após a substituição dos componentes, uma condução que é muito dura ou muito mole, em comparação com a condução de fábrica, poderá levar a uma devolução do cliente, com custos elevados para o instalador.

Proteja-se com a instalação de amortecedores premium que seguem os padrões de origem, com as especificação e engenharia do equipamento original, e com a qualidade e a fiabilidade que a Monroe já o habitou.

 

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