Grupo Michelin revela resultados financeiros de 2017


Data: 22 Fevereiro, 2018

Resultados sólidos apresentam-se em linha com os objetivos financeiros propostos para 2020.

A Michelin apresentou recentemente os resultados financeiros relativos ao ano de 2017, onde revela que atingiu um cash flow livre estrutural de 1,5 mil milhões de euros, em linha com os objetivos para 2020. Da mesma forma, o resultado operacional de atividades correntes atingiu os 2,7 mil milhões de euros, o que corresponde a 12,5% do volume líquido de vendas. Isto equivale a um aumento de 145 milhões de euros a taxas de câmbio constantes.

Estes resultados justificam-se, em parte, pelo crescimento da quota de mercado dos pneus para jantes de 18 polegadas e superiores, segmento onde as vendas da Michelin aumentaram 19%. Por outro lado, a alta competitividade, em especial no mercado europeu, continua a colocar pressão sobre as operações dos distribuidores.

Jean-Dominique Senard, presidente do Grupo Michelin, afirmou que “em 2017, o Grupo Michelin seguiu o caminho marcado no seu mapa até 2020. A força da marca e a sua liderança tecnológica ajudaram a alcançar um crescimento de 2,6% e a gerar um resultado líquido historicamente elevado de 1.693 milhões de euros, o que demonstra a agilidade do Grupo num ambiente empresarial mais desafiante. A Michelin continua em busca das aquisições que suportarão as suas ambições de crescimento e criação de valor. A introdução da nova organização, no início de 2018, aprofundará o compromisso dos colaboradores para melhorar o serviço ao cliente, ao mesmo tempo que nos permitirá alcançar os nossos objetivos de competitividade. Desta forma, o Grupo avança com confiança rumo a mais um ano de progresso em 2018, enquanto mantém a sua estratégia em pneus, serviços, experiências e materiais”.

Para 2018, é esperado um ligeiro crescimento no mercado de pneus Turismo/Comerciais Ligeiros e de Camiões. Por outro lado, e dadas as condições atuais do mercado, a gestão de preços poderá permitir gerar um efeito líquido positivo, a partir da diluição do custo das matérias primas, o que poderá causar um aumento entre os 50 e os 100 milhões de euros.

 

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