Excelência na Produtividade – Layout ótimo da área de trabalho


Data: 29 Dezembro, 2016

Depois de se ter o espaço oficinal reconvertido e adaptado, pretende-se agora identificar a melhor forma de executar cada tarefa. O desenho do espaço de trabalho, a forma como dispomos os equipamentos, as pessoas e os veículos são mais uma peça deste puzzle da produtividade da sua oficina.

Dando seguimento ao conjunto de documentos que caracterizam o Trabalho Padronizado e tendo já publicado os artigos relativos aos pontos 1, dedicamo-nos agora ao ponto 2 da lista abaixo:

  1. .Tabela combinada de Trabalho Padronizado
  2. .Layout ótimo da área de trabalho
  3. .Instruções de Trabalho

 

Em que consiste?

Consiste em aprimorar, com critérios, a localização e movimentação dos equipamentos, peças e pessoas. Ao longo da Parte 1 desta série de Artigos, já leu como implementar 5S. Agora vamos refinar os critérios de uso dos espaços.

Síntese: Analisar com detalhe a disposição dos equipamentos, dos veículos, peças e refletir sobre o impacto que a esta disposição tem na movimentação de pessoas, materiais e equipamentos.

Qual a relevância desta Fase?

Esta Fase é importante para incorporar as melhorias identificadas desde a implementação dos 5S na Oficina. Se ainda não as implementou, então considere a informação que partilhamos de seguida. Localizações e rotas corretas ajudam a diminuir tempos de execução das tarefas e, consequentemente, a uma maior rotação de clientes ao longo do dia, entregas mais rápidas e a um aumento de produtividade e faturação.

Síntese: Se quer pessoas, veículos e serviços a fluir ao longo do dia, com todos a saber onde encontrar e colocar cada item de todas as tarefas diárias, para uma rápida entrega do serviço ao cliente, esta é uma das fases mais importantes.

 

Como proceder?

Passo 1

Imprima o documento disponível no nosso website. O primeiro passo é compreender como o utilizar.

O Cabeçalho não oferece resistência e o seu preenchimento é direto. No miolo central é onde deverá desenhar a localização de tudo o que é necessário aceder na execução de cada tarefa estandardizada. Este miolo central deve conter:

  1. A localização dos equipamentos fixos: quadros de ferramentas, elevadores, aspiradores fumos, betoneiras, bancadas, pequenos armazéns locais, embainhamento de pneus, etc.
  2. A localização dos equipamentos móveis: caixas de ferramentas, equipamentos específicos de alinhamentos de direção, equipamento de segurança, carrinhos de transporte, compressores, etc.
  3. A localização dos consumíveis: fusíveis, parafusos ou porcas universais, proteções plásticas de banco e volante, químicos, etc.
  4. A localização das peças de substituição: peças novas de armazém, peças reparadas, etc.

Passo 2

Cada um dos pontos acima TEM de cumprir com as seguintes regras:

  1. Itens usados múltiplas vezes por dia TÊM de estar num raio de um metro do ponto de uso; deverão ser adquiridos tantas unidades, quantos os pontos de uso;
  2. Itens usados diariamente TÊM de estar num raio de 5 metros de cada ponto de uso;
  3. Itens usados ocasionalmente (uma vez por semana ou menos) TÊM de estar num raio de 15 metros de cada ponto de uso.

 

Passo 3

Implemente e teste durante alguns dias cada uma das várias decisões tomadas. Ajuste e teste de forma reiterada, até ser consensual o local de cada item. O objetivo é MINIMIZAR os desperdícios de tempo de movimentos e transportes, assim como os tempos mortos na procura de itens fora do local. O cliente agradece na fatura final ter menos tempo cobrado de mão de obra e a oficina, contribuindo para a sua satisfação e para uma melhor produtividade dos seus trabalhadores.

 

Passo 4

Está neste momento em posse de informação PRECIOSA para conhecer os problemas dos seus processos oficinais, interpretar as causas raiz que impõem essas práticas menos eficientes e decidir sobre como as alterar, melhorando a adequabilidade, a capacidade e a disponibilidade das pessoas, ferramentas e processos.

 

Recursos necessários

Terá apenas de ter este novo modelo impresso, algo com que escrever e uma grande resiliência para escutar, sugerir e testar as novas práticas de trabalho.

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