Dupont Refinish. Como evitar os defeitos de pintura mais comuns


Data: 16 Maio, 2013

Quando se trata de uma repintura, as oficinas devem esforçar-se sempre em atingir a perfeição. No entanto, por vezes, apesar do esforço dos repintores, devido a um ambiente de grande pressão em oficinas lotadas de trabalho, os defeitos podem surgir. A correcção dos mesmos torna-se dispendiosa para as oficinas, em tempo e em dinheiro, pelo que é essencial evitá-los logo à partida.

Existem sete áreas principais no processo de repintura onde podem surgir perigos imprevistos para os repintores e causar defeitos de pintura.

 

Limpeza

É o primeiro passo no processo de reparação e indiscutivelmente o mais importante para uma repintura perfeita. É nesta fase que muitos defeitos de pintura nascem, incluindo a formação de bolhas, descasques e rugosidades. Felizmente, prevenir esses defeitos é simples: basta limpar adequadamente o substrato. Os repintores devem garantir que a superfície é totalmente limpa e desengordurada, utilizando, para esse efeito, os produtos adequados; a aplicação da repintura deve ser efectuada logo após a limpeza do substrato.

Preparação da superfície

Um grande número de defeitos pode ocorrer caso a superfície a trabalhar não esteja devidamente preparada. Devemos estar atentos a áreas a reparar que não tenham sido lixadas convenientemente ou não tenha sido utilizado o grão de lixagem correcto. Da mesma forma, não concluir devidamente a aplicação do primário/aparelho ou não respeitar os tempos de secagem do mesmo conduzirá a vários defeitos de pintura comuns.

Preparação do produto

A partir do momento em que os repintores se encontram na área da mistura, existem inúmeros perigos que devem ser evitados. É essencial que sejam utilizados, unicamente, os produtos auxiliares recomendados, tais como os diluentes, aditivos e activadores: a utilização de produtos não recomendados é a receita infalível para a ocorrência posterior de defeitos de pintura. Mas mesmo com a utilização dos produtos recomendados, estes devem ser os adequados às condições de cada oficina. As fichas técnicas e as instruções nas etiquetas existem para ajudar os repintores pelo que é imperativo que sejam seguidas cuidadosamente.

Aplicação

A formação é essencial nesta etapa da repintura, e muitos erros óbvios podem acontecer na cabine de pintura e que podem conduzir a defeitos caros no acabamento. A verificação da configuração da pistola é o primeiro passo. À medida que a aplicação está a decorrer, os repintores devem assegurar-se que estão posicionados na distância correcta do painel, que aplicam o número correcto de demãos, e que fazem uso da técnica correcta de pulverização para o trabalho em si. Camadas demasiado espessas, a não formação de película suficiente ou o incumprimento dos tempos de secagem entre demãos resultarão numa repintura com defeitos.

Secagem

Esta etapa parece bastante simples, no entanto, podem também surgir erros que desencadeiem em defeitos. A temperatura do ciclo de estufagem deve ser calculada de acordo com as instruções constantes na ficha técnica – nem demasiado elevada nem demasiado baixa. É igualmente importante respeitar os tempos de secagem após a aplicação da última demão.

Equipamento

Mesmo que todas as etapas do processo tenham sido realizadas sem falhas, os defeitos podem ainda aparecer. Os equipamentos das oficinas são muitas vezes os culpados, pelo que é muito importante a manutenção regular e o funcionamento perfeito dos mesmos. Determinados itens podem ser particularmente problemáticos, como por exemplo os filtros, tubagem e pistolas.

Ambiente

Para além do equipamento que possa contribuir para o levantamento de problemas, o ambiente geral desempenha também um papel importante na ocorrência de defeitos de pintura. O nível de humidade é um ponto-chave ao qual os repintores devem estar atentos, assim como a temperatura na oficina.

Nalguns casos, os níveis globais de poluição devido à proximidade de fábricas, podem causar impacto numa repintura.

João Calha, responsável pelo Centro de Formação da Impoeste, diz, “os processos de repintura estão repletos de riscos para os pintores. Para garantir uma repintura perfeita, combinada sempre com a mais elevada produtividade, os pintores devem sempre estar cientes das áreas que podem ocasionar defeitos de pintura. Para se manterem actualizados, a palavra-chave é a formação, e é por isso que aconselhamos cursos regulares no Centro de Formação da Impoeste. ”

Para mais informações sobre os cursos de formação, visite o site www.impoeste.com.

 

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