Confortauto. Etiqueta Europeia conhecida por apenas 20% dos condutores


Data: 19 Julho, 2013

Os retalhistas de pneus não estão a aproveitar a oportunidade da etiqueta para vender os seus pneus novos ao cliente final. Esta é uma das conclusões que se pode retirar do recente estudo realizado pelo CDI de Confortauto (Centro de Desenvolvimento e Inovação) no qual se verifica que só 20% dos automobilistas conhecem as vantagens da informação da etiqueta europeia do pneu em vigor à 9 meses.

Apesar desta iniciativa pretender ajudar os profissionais das oficinas na hora de argumentar o produto com três elementos chave sobre o pneu, quatro de cada cinco condutores que trocaram os pneus desde Novembro de 2012, data de entrada em vigor da etiqueta – até a data de hoje, dizem não ter recebido informação em profundidade sobre esta ferramenta, mesmo depois de todos os sistemas informáticos das casas de pneus já estarem adaptados para poder informar o cliente sobre a aderência em molhado, a poupança de combustível ou o ruído, tal como obriga a legislação.

Esta é sem dúvida uma poderosa ferramenta para argumentar o produto na hora de vender e até ao momento não está a ser muito utilizada pelas oficinas de pneus. Cerca de 89% das pessoas inquiridas assinalou como importante ou muito importante a entrada em vigor desta iniciativa, segundo este estudo.

O CDI de Confortauto também questionou qual das caracteristicas da etiqueta eram mais importante para os condutores. Os dados revelam que a segurança ao volante é a prioridade de todos os condutores. O inquérito asinala que 74% dos automobilistas consideram a aderência em molhado de um pneu como a mais importante quando analisa a etiqueta.

A pesar da crise económica que afecta a sociedade, o condutor prefere a segurança face à poupança de combustível que um pneu lhe possa oferecer. Em realidade, só 23% dos condutores de veículos asinalam o item da poupança de combustível como primordial entre os que avalia a etiqueta.

O terceiro elemento abordado na etiqueta europeia, é o ruído, segundo os inquiridos, este só tem curiosidade para os condutores e só um 3% o destaca antes da segurança e a economia.

Sem dúvida, o sector não está a aproveitar assim uma nova oportunidade de converter a venda num produto asociado à segurança rodoviária e à alta tecnologia numa experiência para o cliente. Um cliente procura informação que, até à data e apesar do seu valor, as oficinas não alteraram a forma de vender o pneu.

 

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