Audatex. Nova plataforma de orçamentação


Data: 21 Agosto, 2013

Chama-se Drive a nova plataforma de orçamentação que a Audatex apresentou aos seus parceiros de negócio, num evento onde foram explicadas as vantagens desta solução.

Os 18 anos que leva neste sector, permitiram que a Audatex evoluísse muito na área da orçamentação, pelo que o Drive é a solução de quarta geração ao nível das plataformas informáticas da empresa destinadas especificamente à orçamentação de sinistros na área automóvel.

O AudaFlow 3G era a solução de orçamentação que até ao momento estava disponível para os clientes e parceiros da Audatex. O Drive é a plataforma que se segue, já na quarta geração, que permitirá progressivamente uma série de novas funcionalidades e mobilidades até ao momento não disponíveis nas plataformas anteriores.

Uma das características da plataforma Drive é a sua operacionalidade. O Interface disponível é não só mais intuitivo para o utilizador, como lhe cria um fluxo de trabalho contínuo por etapas, que simplifica a orçamentação. Muita da informação sobre o automóvel escolhido para orçamentar é o próprio sistema que a disponibiliza de uma forma rápida e sem erros.

Dizem os responsáveis da Audatex que se trata de uma plataforma que cria um fluxo de trabalho com mais regras, não sendo por isso tão permissiva.

“Esta plataforma permite fazer uma recolha do dano cada vez com menos distração, o que irá gerar mais rigor. Os novos gráficos disponíveis são disso um bom exemplo”, referiu João Cid, Diretor de Operações da Audatex Portugal, na apresentação do Drive.

Outro ponto forte da nova plataforma Drive é que dá muito mais abertura para a disponibilização de novos serviços.

Por exemplo, numa altura em que se fala da disponibilização de conteúdos em “Cloud”, a Drive foi uma solução preparada já a pensar nessa integração, numa lógica de serviço através de diversos suportes, estando já em desenvolvimento (não em comercialização) uma aplicação IPad.

De momento o Drive exige ainda uma pequena instalação de software na máquina (leia-se computador). Não existe qualquer dificuldade na migração do AutoFlow 3G para o Drive (da anterior plataforma para a nova), embora a nova plataforma tenha mais campos de informação que o anterior não tinha e que portanto não apareceram preenchidos no Drive.

Outro dado objetivo do Drive é o maior rigor que permite na introdução da informação, com todas as vantagens que isso pode trazer quer para o utilizador quer para a própria Audatex.

Um dos aspetos que mais sobressai nesta plataforma é o Intelligent Repair Estimate (IRE). “Não é mais do que um sistema de reparação, que será o último reduto da subjetividade na recolha do dano”, explica o Diretor de Operações da Audatex Portugal, dizendo que “temos um sistema desenvolvido a pensar nos utilizadores, que foi trabalhado pelos principais centros de desenvolvimento com que a Audatex trabalha”.

Nesta plataforma a orçamentação é levada a níveis impressionantes de detalhe. Não só se tem acesso a todas as peças envolvidas no dano, com visualização 3D, como dentro de um determinada peça (por exemplo uma porta de um automóvel) se pode especificar diferentes zonas de dano e o seu impacto na orçamentação. A demonstração efectuada no momento da apresentação, foi bastante elucidativa quanto ao nível de detalhe a que se pode chegar atualmente na orçamentação.

Refira.se portanto, que no fluxo de trabalho do Drive existem constrangimentos propositados, com a intencionalidade de criar automatismos que simplificam todo o processo de orçamentação.

Ao longo dos últimos dois anos a Audatex esteve a trabalhar no desenvolvimento do Drive, tendo-se já iniciado o trabalho de migração do AudaFlow 3G para o Drive, num processo que deverá ser concluído até final do ano para todos os clientes e parceiros.

Seguradoras, gabinetes de peritagem, oficinas de reparação, grupos e associações de reparadores, e compradores de salvados, passam assim a ter acesso a esta nova plataforma Drive, que por certo permitirá à Audatex manter-se na vanguarda da orçamentação.

Para terminar, outra das novidades anunciadas, neste caso por Mário Garrido, CEO da Audatex Portugal, foi a criação de uma estrutura ibérica da Audatex. “Nasceu uma região ibérica para a Audatex, mas que não visa as tradicionais economias de escala ou racionalizações económicas, pois vamos continuar a ter duas empresas e dois mercados que estarão apenas debaixo de um chapéu ibério. Desta forma ganhamos a massa critica necessária para lançarmos um ambicioso projeto ibérico de alavancagem, diversificação e de evolução de serviços”.

 

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