AFIA. Setor cresce em 2014


Data: 4 Maio, 2015

A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel – acaba de divulgar o relatório de 2014 sobre a indústria automóvel mundial, apontando 2014 como o pior para a produção automóvel, em termos percentuais. Ao contrário, o setor dos componentes está em crescimento.

Já se conhecem os resultados do relatório da AFIA sobre a indústria automóvel mundial em 2014. Os números agora revelados apontam para um aumento de produção na Europa, que registou mais 500 mil veículos produzidos do que em 2013. Apesar disso, o ano passado apresentou o valor percentual mais baixo de sempre em termos da produção mundial de veículos automóveis, continuando a nível global e ao longo dos anos com um peso percentual decrescente.

No mercado europeu, a Espanha regista um crescimento de 11,1% na produção, que assim passou dos 2,2 para os 2,4 milhões de veículos, posicionando-se como 2.º maior produtor europeu de veículos automóveis, logo atrás da Alemanha, com 5,9 milhões.

No que se refere à evolução das vendas e exportações da Indústria Portuguesa de Componentes para Automóveis, o relatório informa que em 2014 o volume de vendas se situou nos 7500 milhões de euros, ou seja, uma evolução muito significativa em relação a 2013, que ficara nos 7100 milhões.

As exportações passaram dos 5870 milhões de euros em 2013 para os 6200 milhões em 2014, sendo Espanha o principal destino da produção dos componentes nacionais, representando 23,7% das exportações. As vendas para Espanha cresceram para 1469 milhões de euros, pelo que as empresas de componentes automóveis instaladas em Portugal já vendem mais para Espanha do que para o mercado interno.

O crescimento da indústria de componentes automóveis em Portugal é particularmente significativo, considerando-se que as suas produções se destinam maioritariamente para um mercado europeu que se tem mantido praticamente estagnado.

De acordo com Tomás Moreira, presidente da AFIA, “a capacidade de conquista de novos mercados por parte do setor é inequivocamente um sinal da sua competitividade e dinamismo. Estamos muito confiantes de que a recuperação do mercado europeu já em 2015 trará consigo um novo crescimento significativo das nossas exportações”.

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