Continental reviu em alta previsões para 2016, com base nos resultados alcançados no primeiro semestre. Desempenho positivo nas vendas do Grupo Borracha estão na origem deste crescimento acima do esperado.
A Continental prevê aumentar os seus lucros neste ano fiscal com base nos números do primeiro semestre. A empresa tecnológica pretende alcançar uma margem EBIT ajustado de mais de 11% para o total do ano, excedendo a margem anteriormente prevista, que era de cerca de 11%”. O desempenho do Grupo Borracha está na origem da revisão em alta dos resultados. O desenvolvimento positivo nas vendas no negócio dos pneus nos primeiros seis meses deu-nos um impulso adicional”, afirma Elmar Degenhart, CEO da Continental, na apresentação dos resultados para os primeiros seis meses do ano. O crescimento da empresa está também a ser apoiado pela tendência relativa aos preços nas matérias-primas para a produção de pneus e outros produtos de borracha. Espera-se que durante o total do ano, os aumentos nos preços fiquem abaixo do que era esperado no primeiro trimestre de 2016.O presidente da Continental fez uma avaliação positiva do segundo trimestre de 2016: “Tal como era esperado, o nosso negócio automotivo ganhou impulso no segundo trimestre. Com um crescimento orgânico de cerca de 5%, crescemos novamente mais rapidamente do que o mercado durante o segundo trimestre. Simultaneamente, aumentamos também os nossos lucros. Outro aspeto diz respeito às encomendas recebidas, que aumentaram para mais de 18 mil milhões de euros no primeiro semestre. O Grupo da Borracha continuou o seu desenvolvimento positivo no que respeita às vendas e receitas. Isto aconteceu particularmente graças a um crescimento ainda maior no volume de vendas de pneus e numa maior estabilização do negócio industrial”.
Na opinião de Degenhart, os resultados do primeiro semestre confirmam as expetativas para o atual ano fiscal: “Durante o resto do ano esperamos que o impulso positivo nas vendas continue em linha com a nossa previsão para o ano fiscal. No entanto, espera-se que os mercados continuem voláteis devido ao contínuo clima de incerteza, particularmente à luz dos recentes desenvolvimentos políticos”.
Nos primeiros seis meses deste ano, o Grupo Automotivo alcançou vendas de 12.2 mil milhões de euros. A margem de EBIT ajustado era de 8,1% e o Grupo Borracha gerou vendas 7.9 mil milhões de euros e melhorou a margem de EBIT ajustado em 2,3%, atingindo 18,8%.